segunda-feira, 13 de outubro de 2014

OS RANKINGS: RESULTADOS
Ranking das Transnacionais Brasileiras 2012
Ranking por índice de transnacionalidade

FONTE: 
CRETOIU, Sherban Leonardo; BARAKAT, Lívia Lopes; NOGUEIRA, Vanessa Silva; DINIZ, Lucas de Medeiros.
FDC- Fundação Dom Cabral. RANKING FDC DAS TRANSNACIONAIS BRASILEIRAS 2012.
Disponível em: <http://www.fdc.org.br/professoresepesquisa/publicacoes/Paginas/publicacao-detalhe.aspx?publicacao=18252>  . Acesso em: 13 out 2014.

Postado por: Leonora Machado.

Os Benefícios da Internacionalização para o Brasil



Fonte: Ranking FDC das Transnacionais Brasileiras 2012.

Postado por: Leonora Machado.

GLOSSÁRIO


Seguem alguns termos bastante utilizados em empresas transnacionais:

- Budget - Orçamento
- Forecast - Estimativa.
  Normalmente se refere a uma revisão do orçamento.
- P & L ( Profit and Loss ) - Demonstrativo de resultados.
- EBIT- Earnings before income tax - Lucro antes do imposto de renda.
- EBITDA- Earnings before income tax discounted amortization - Lucro antes do imposto de renda descontados amortizações (e também depreciações).
- Inter Company Operations - Operações entre empresas de um mesmo grupo.
  Essas transações exigem ações e controles especiais.
- Equity - Equivalência. Ao pé da letra significa equivalência. O termo é usado para designar o capital da empresa.
- Net Sales - Vendas líquidas. Correspondem a todas as vendas descontadas todos os impostos (IPI, ICMS, PIS, COFINS e ISS ).
- Gross Sales - Vendas Brutas
- Contribution Margin - Margem de Contribuição.
   Esse termo corresponde a todas as Receitas Líquidas deduzidas de todos os custos e despesas variáveis. A margem de contribuição é demonstrada em valor e porcentual sobre vendas líquidas.
- Evaluation - Avaliação. Termo utilizado para o processo de determinar o valor de uma empresa, marca, ou segmento.
- EVA (economic value added )- Valor econômico agregado
- Transfer Price - Preço de Transferência -
   Significa o preço praticado entre empresas de um mesmo grupo. As empresas determinam critérios para definição de seus preços de transferência. Por outro lado há uma legislação que define critérios para as empresas praticarem preços de transferência.
- Sales and Operation Plan - Plano de Vendas e Operações -
   Sales and Operations Plan é uma metodologia que visa à busca da excelência nas operações das áreas de Operações e Vendas.
- Activity Based Costing - Custos Baseados em Atividades.
  Trata-se de uma das melhores formas de gerenciar custos. Essa metodologia foi criada por
   Robert Kaplan.
- Balanced Score Card - Mapa de Resultados Balanceados.
  Trata-se de uma excepcional ferramenta de gestão de indicadores de desempenho criada por Kaplan e Norton.

Postado por: Leonora Machado.
A DIPLOMACIA EMPRESARIAL COMO FERRAMENTA PARA
AS ALIANÇAS NAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
BRASILEIRAS


As Empresas Transnacionais estão cada vez mais atuando no desenvolvimento da economia internacional. Ao se identificar e compilar regras de Direito Internacional que regulamentam as negociações internacionais entre estas companhias, verifica-se que a Diplomacia Empresarial constitui uma pratica que contribui para a expansão das grandes firmas brasileiras no mercado mundial. Trata-se, portanto, de conhecer as formas e papéis da Diplomacia Empresarial nas agendas das Empresas Transnacionais.
Cretella Neto utiliza-se de dados históricos para demonstrar a origem das
Companhias Transnacionais no mundo apontando as primeiras, já no século XVI, a partir das Companhias das Índias Inglesas. Estas formas primitivas de empresas globais realizavam negociações com mercadores do Oceano Índico explorando mercados e produtos para os seus comércios; por intermédio das empresas de navegação, novos continentes também eram descobertos e colonizados - alguns formavam colônias de exploração (América Latina) e, outros, colônias de povoamento (Estados Unidos e Canadá).
Para Gonçalves, a constituição atual, como a conhecemos,

“tem suas raízes na primeira fase da internacionalização do capital dos anos 70 do século XIX – a chamada expansão imperialista –, na qual o capital financeiro desempenhou um papel importante, bem entendido por autores marxistas e não-marxistas nos seus aspectos econômicos e não-econômicos.
Na realidade, pode-se afirmar que a ETN surge no início da fase de predominância dos interesses do “grand” capital nos anos 90 do século passado. “

Uma das definições mais aceitas, para se entender o conceito de Companhias
Transnacionais, no contexto moderno, é dado pela UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento):

“A Empresa Transnacional (ETN) é geralmente considerada como uma
                empresa que compreende as entidades em mais de um país que 
                operam sob um sistema de tomada de decisão que permite
                políticas coerentes e de uma estratégia comum. 
               As entidades são tão ligadas, por posse ou não, que uma ou mais 
               delas podem ser capazes de exercer uma influência significativa sobre 
               os outros e, em particular,  partilhar conhecimentos,
               recursos  e responsabilidades com os outros.”

Das incursões européias, por suas colônias, é que se construiu, por volta de
1532, na Vila de São Vicente (atual cidade de Santos-SP), o Engenho São Jorge dos
Erasmus, que, para os historiadores, é considerada a primeira espécie de Empresa
Transnacional a se instituir no país. Entretanto, no Brasil, a presença destas grandes firmas, nos moldes capitalistas, ainda é recente se comparada a outros países. Algumas surgiram logo no começo do século XIX, contratadas pelo governo Federal, para colaborar em projetos de crescimento econômico do país, e, somente na metade do século, é que realmente consolidaram suas chegadas.
 As companhias transnacionais, em todo o mundo, só tiveram seu boom expansionista após o término da Segunda Grande Guerra Mundial e de forma gradativa.
Os governos, onde sediavam as matrizes, temiam pela possibilidade de ocorrência de novos conflitos e toda a economia mundial ainda buscava sua estabilização em decorrência aos impactos de crises como a “Grande Depressão de 1929”.
                O Brasil inaugurava o seu processo de desenvolvimento econômico num período em que os governos também careciam de investimentos estrangeiros para concretizar suas políticas desenvolvimentistas. O País não dispunha de tecnologia e empresas que viabilizassem seus projetos, mas soube como se organizar de forma a atraí-las e possibilitar seu crescimento industrial, como bem saliente Paulo Nogueira Batista,

“O Brasil lançou mão, largamente, da proteção tarifária e não tarifária na sua política de industrialização pela substituição de importações. Desta forma,incentivou o investidor estrangeiro a pular o muro tarifário e produzir aqui o que antes exportava diretamente para o Brasil. Passou a adotar, em seguida, política para atrair o capital estrangeiro, não só no que concerne à produção em nosso território, mas também para exportação. Assim o Brasil iria se constituir, no mundo, em um dos países mais abertos ao investimento direto estrangeiro, como eloqüentemente atestado por sua importância no percentual do PIB nacional.”

O estilo de negociação dos empresários brasileiros tem surpreendido o mundo coorporativo internacional pela peculiaridade na agressividade, agilidade e ambição em realizar seus negócios. Exemplos de empresários como Jorge Paulo Lemann, Carlos
Alberto Sicupira e Marcel Telles, donos da AB-Inbev e controladores do fundo de
private equitity 3G refletem esse status.
Não apenas por terem realizado um trabalho espetacular na fusão entras as maiores cervejarias do mundo – a brasileira AMBEV, a belga INTERBREW e a estadunidense Anheuser-Busch – em 2008, o trio de empresários adquiriu uma grande participação na CSX, empresa americana do setor ferroviário, além de ativos da Coca-Cola e da Kraft Foods. Recentemente, a gestora fechou a compra da segunda maior rede de fast foods dos Estados Unidos (Burger King) em 4 bilhões de dólares.
No ano de 2005, a empresa FRIBOI lançou seu processo de internacionalização com a modificação de seu nome para JBS S.A ao realizar sua primeira investida, além das fronteiras nacionais. Em terras argentinas adquiriu a empresa Argentina Swift Armour S.A – a maior produtora e exportadora de carnes bovinas da argentina. Em 2006, ainda em terreno vizinho, adquiriu mais duas unidades, a Venado Tuerto e aPontevedra, e, em 2007, as empresas Berazategui e Colonia Caroya elevando ainda mais sua capacidade de abate diária. No mesmo ano, sentindo-se mais confiante, arriscaram a aquisição da empresa Swift Food Company, nos Estados Unidos, renomeando-a de JBS USA tornando, a partir desse momento, a maior empresa americana com sede no Brasil e uma das empresas mais transnacionalizadas do país.
As empresas transnacionais recorrem à formação de alianças com outras empresas não só para se protegerem quanto a impasses, mas também para diversificarem suas produções como garantia em caso de crises no setor. Essas ferramentas chaves asseguram a sobrevivência das transnacionais no mercado externo. Apenas ressaltando que, mesmo pelo fato de adquirem outros nomes e funções, não deixam de lado o propósito inicial: a lucratividade. Ao invés de instalar um novo polo industrial a aquisição do que já existente é um dos melhores meios de interagir com o novo mercado.
O Brasil, após colocar em prática políticas de fusões (F&A), elevou ainda mais o seu potencial competitivo. Atualmente, outras grandes fusões são realizadas por empresas 100% nacional e obtendo destaque diante outras transnacionais internacionais já tradicionais do mercado como o caso dos bancos Itaú e Unibanco que, em 2009, formaram a Itaú-Unibanco Holding S.A.
 De acordo com a revista Fortune a fusão entre ambos os bancos elevou a
empresa ao 149° lugar entre as maiores companhias do mundo e em 13° lugar entre as
que mais cresceram em receita com U$ 50.216 milhões. Seguida a ela têm-se o Banco
do Brasil a 4° maior empresa do país e como a 174° lugar entre as empresas mundiais
com receita de U$ 43.984 milhões; a Companhia Vale do Rio Doce que ao adquirir a
INCO formaram a 5 maior economia do país e figura no ranking em 205° lugar com
uma receita de U$ 37.426 milhões e a Metalúrgica Gerdau – 6° lugar no país – que
adquiriu a Chaparral Steel Company em 2007 e hoje está em 400° lugar e uma receita
de U$ 22.860 milhões.
                Assim, o Brasil atinge sua melhor fase no que diz respeito às pretensões comerciais internacionais. O país passou por momentos conturbados de sua economia, mas nunca perdeu o foco no que se referia à consolidação de uma marca genuinamente brasileira no mercado externo.
As questões econômicas que antes sempre impuseram barreiras para fixação de novos acordos comerciais e as dificuldades para competir num mercado cada vez mais exigente e concorrido, comprometiam os seus objetivos.

Com a globalização, o Brasil soube se beneficiar de diversas maneiras ao impulsionar novos projetos econômicos. Aproveitando de todo essas novas oportunidades que o Brasil tem alcançado na exploração da economia internacional, a diplomacia empresarial será parte da evolução da política externar nacional, pois incentivará novos planejamentos na prática da militância nas relações entre empresários brasileiros e internacionais e bom desempenho das missões diplomáticas.

Referências :

-NETTO, José Cretella. Empresa transnacional e direito internacional: exame do tema à luz da globalização. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p.20 apud UNCTDA 2002 Report., p.2.
 -GONÇALVES, Reinaldo. Empresas Transnacionais e Internacionalização da produção. Petrópolis:Vozes Ltda., 1992, p. 31. Transnational Corporations Statistics. Disponível em:
<http://www.unctad.org/templates/Page.asp?intItemID=3159&lang=1>; Acesso em: 8 out 2014.
-História: Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmus. USP. Disponível em:
<http://www.usp.br/prc/engenho/index.html>. Acesso realizado em 20 de setembro de 2014.
-Ranking das Transnacionais Brasileiras. Fundação Dom Cabral 2010, p. 8.

Postado por: Leonora Machado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

COMERCIALIZAÇÃO GLOBAL



Comercialização global é o resultado de uma distribuição irregular de materiais e/ou recursos pelo mundo. Nenhum país tem tudo o que necessita, e por este motivo precisam fazer  comércio uns com os outros e sendo assim esses países são interdependentes. Algumas vezes, grupo de países unidos ajudam a aumentar o volume da comercialização. A União Europeia é um exemplo de grupo de comércio.

Mas o padrão de comercialização global é irregular, porque:

  • A maioria das comercializações valiosas acontecem mais entre países economicamente mais desenvolvidos (MEDCs).
  • MEDCs geralmente importam mercadoria de baixo valor para países menos desenvolvidos (LEDCs)
  • Há pouca comercialização entre os LEDCs, parcialmente eles devem comercializar produtos iguais.
  • Países industrializados recentemente (NICs) estão tendo um amplo papel na comercialização mundial.
  • Muitas dessas comercializações acontecem através de empresas transnacionais com matriz em outro país, operando em vários outros países.





quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Transnacionais | Políticas

   Especialmente desde 1980, a política internacional das transnacionais foram associadas como a principal força econômica das organizações. Com o principal objetivo de reduzir as barreiras do comércio e de investimentos de capitais. Na última década, as transnacionais projetaram o seu lobby para se adequarem ao padrão europeu de mercado, às políticas de comércio norte-americanas (NAFTA) e também às regras de tarifas e comércio do Uruguai (GATT). Em outra demonstração de políticas transnacionais, o exemplo mais consistente deste lobby corporativo, ocorreu em 1992, exatamente na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas (ONU), que reuniu diversos países para debaterem políticas de comércio e acordos comerciais. 




Por: Rebeca Rocha, Antônio Ragazzi, Paula Faria, Maise Jardim, Mariana Bicalho, Viviane Oliveira, Nulia Costa, Leonora Machado.

Empresas Transnacionais | O que são?

  

As corporações transnacionais são consideradas uma das maiores instituições econômicas do mundo.  Uma estimativa básica sugere que 300 das maiores transnacionais controlam pelo menos um quarto de toda a produção mundial e acumulam um patrimônio de quase US$ 5 trilhões. 

As transnacionais tendem a dominar as indústrias onde os mercados são oligopólios ou concentrados nas mãos de poucas entidades.  Definições técnicas de transnacionais variam, mas a proposta do termo significa uma vantagem para o lucro marcada por duas características: 

1) Um engajamento em atividades econômicas, tais como, vendas, distribuição, extração, produção e pesquisa e desenvolvimento, fora do país de origem que é financeiramente dependente nas operações em dois ou mais países. 

2) As decisões gerencias são definidas na regional ou em alternativas globais.

Uma transnacional pode ser uma corporação pública que comercializa e faz troca de estoques ou ativos, os compradores dessas ações são chamados de acionistas, podemos citar como exemplo instituições tais como: bancos, companhias de seguro e fundo de pensões. Ou podem ser privadas, significando que não compartilham ações em comum, tais firmas são controladas por famílias. Por exemplo, a empresa Cargil S/A é uma corporação privada que até recentemente era controlada por duas famílias.

Uma empresa familiar transnacional localizada em um país de origem exerce uma influência autoritária sobre a subsidiária em outro país, tanto privada quanto pública tendo algumas ou todas as ações. As subsidiarias podem ter um nome diferente do que da sua matriz e pode também estarem localizadas no mesmo país de sua matriz. O estilo da relação da administração entre a matriz e a filial é exercido de forma diferente entre as principais regionais. Controle centralizado formal é uma marca típica dos Estados Unidos e da Europa, mais do que empresas transnacionais japonesas.

Histórico

O crescimento em número e tamanho das empresas transnacionais vem acontecendo a partir dos anos 50 e vem gerando controvérsias, por causa do seu poder econômico e político, e também pela sua mobilidade e complexidade de suas operações. Algumas críticas falam que as empresas transnacionais não tem nenhuma lealdade pelo país em que elas se situam e que agem de acordo com seus melhores interesses.
   As empresas transnacionais como são conhecidas hoje, não apareceram até o século XIX. Com advento do capitalismo industrial e de suas consequências, tais como: desenvolvimento de fábrica, investimento do capital em maquinário, melhores técnicas de estocagem e agilidade na logística.
Durante o século XIX e começo do século XX, a procura por fontes de matéria-prima como: minerais, petróleo, e gêneros alimentícios, assim como a pressão em manter o mercado e ao mesmo tempo expandi-lo, levaram a uma expansão de uma transnacional a uma companhia americana ou europeia. Dessas companhias, 60% dos investimentos foram para a América Latina, Ásia e Oriente Médio.
   A demanda das matérias-primas veio da Europa e dos EUA entre a primeira e segunda Guerra Mundial. Investimentos corporativos vindos da Europa declinaram após as indústrias transnacionais americanas expandirem seu negócio. No Japão, neste mesmo período, empresas como a Mitsubishi considerada hoje, umas das maiores marcas japonesas, fixaram um controle total do mercado industrial, financeiro e dos setores comerciais. 

Fonte: http://www.odebrechtonline.com.br/imagens/banco/04501-04600/4575.jpg

Bibliografia: GREER, SINGH. Jed e Kavaljit. A Brief History of Transnational Corporations. 2000. Disponível em: https://www.globalpolicy.org/empire/47068-a-brief-history-of-transnation-corporations.html


Por:  Rebeca Rocha, Antônio Ragazzi, Paula Faria, Maise Jardim, Mariana Bicalho, Viviane Oliveira, Nulia Costa, Leonora Machado.