As corporações
transnacionais são consideradas uma das maiores instituições econômicas do
mundo. Uma estimativa básica sugere que 300
das maiores transnacionais controlam pelo menos um quarto de toda a produção
mundial e acumulam um patrimônio de quase US$ 5 trilhões.
As transnacionais tendem a
dominar as indústrias onde os mercados são oligopólios ou concentrados nas mãos
de poucas entidades. Definições técnicas
de transnacionais variam, mas a proposta do termo significa uma vantagem para o
lucro marcada por duas características:
1) Um engajamento em atividades
econômicas, tais como, vendas, distribuição, extração, produção e pesquisa e
desenvolvimento, fora do país de origem que é financeiramente dependente nas
operações em dois ou mais países.
2) As decisões gerencias
são definidas na regional ou em alternativas globais.
Uma transnacional pode ser
uma corporação pública que comercializa e faz troca de estoques ou ativos, os
compradores dessas ações são chamados de acionistas, podemos citar como exemplo
instituições tais como: bancos, companhias de seguro e fundo de pensões. Ou
podem ser privadas, significando que não compartilham ações em comum, tais
firmas são controladas por famílias. Por exemplo, a empresa Cargil S/A é uma
corporação privada que até recentemente era controlada por duas famílias.
Uma empresa familiar
transnacional localizada em um país de origem exerce uma influência autoritária
sobre a subsidiária em outro país, tanto privada quanto pública tendo algumas
ou todas as ações. As subsidiarias podem ter um nome diferente do que da sua
matriz e pode também estarem localizadas no mesmo país de sua matriz. O estilo
da relação da administração entre a matriz e a filial é exercido de forma
diferente entre as principais regionais. Controle centralizado formal é uma
marca típica dos Estados Unidos e da Europa, mais do que empresas
transnacionais japonesas.
Histórico
O
crescimento em número e tamanho das empresas transnacionais vem acontecendo a
partir dos anos 50 e vem gerando controvérsias, por causa do seu poder
econômico e político, e também pela sua mobilidade e complexidade de suas
operações. Algumas críticas falam que as empresas transnacionais não tem
nenhuma lealdade pelo país em que elas se situam e que agem de acordo com seus
melhores interesses.
As empresas transnacionais como são conhecidas hoje, não apareceram até o
século XIX. Com advento do capitalismo industrial e de suas consequências, tais
como: desenvolvimento de fábrica, investimento do capital em maquinário,
melhores técnicas de estocagem e agilidade na logística.
Durante
o século XIX e começo do século XX, a procura por fontes de matéria-prima como:
minerais, petróleo, e gêneros alimentícios, assim como a pressão em manter o
mercado e ao mesmo tempo expandi-lo, levaram a uma expansão de uma
transnacional a uma companhia americana ou europeia. Dessas companhias, 60% dos
investimentos foram para a América Latina, Ásia e Oriente Médio.
A demanda das matérias-primas veio da Europa e dos EUA entre a primeira e
segunda Guerra Mundial. Investimentos corporativos vindos da Europa declinaram
após as indústrias transnacionais americanas expandirem seu negócio. No Japão,
neste mesmo período, empresas como a Mitsubishi considerada hoje, umas das
maiores marcas japonesas, fixaram um controle total do mercado industrial,
financeiro e dos setores comerciais.
Fonte: http://www.odebrechtonline.com.br/imagens/banco/04501-04600/4575.jpg
Bibliografia: GREER, SINGH. Jed e Kavaljit. A Brief History of Transnational Corporations. 2000. Disponível em: https://www.globalpolicy.org/empire/47068-a-brief-history-of-transnation-corporations.html
Por: Rebeca Rocha, Antônio Ragazzi, Paula Faria, Maise Jardim, Mariana Bicalho, Viviane Oliveira, Nulia Costa, Leonora Machado.
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